domingo, 1 de dezembro de 2013

Audiodescrição


A audiodescrição é o recurso que permite a inclusão de pessoas com deficiência visual em cinema, teatro e programas de televisão. No Brasil, segundo dados do IBGE, existem aproximadamente 16,5 milhões de pessoas com deficiência visual total e parcial, que encontram-se excluídos da experiência audiovisual e cênica.

 “Dizem que uma imagem vale mais do que 1000 palavras, pois bem, a audiodescrição é muito mais que as tais 1000 palavras.”
Marco Antonio de Queiroz, cego, autor do site Bengalalegal, em entrevista sobre sua participação como jurado do Festival de Cinema Assim Vivemos 2007.


O uso pedagógico da audiodescrição

A audiodescrição é um recurso pedagógico que permite aos deficientes  visuais interagirem com os demais facilitando a aprendizagem, pois eles têm a oportunidade de participarem  em igualdade de condições tendo informações necessárias para entender espetáculos, shows, filmes e outros produtos visuais.
Lourilene Chaves



quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Atividade para favorecer o desenvolvimento e a aprendizagem do aluno com deficiência intelectual

BLOCO LÓGICO Os blocos lógicos são de grande utilidade para crianças, auxiliando-a na elaboração do raciocínio, passando gradativamente do concreto para o abstrato. Com o auxilio dos “Blocos lógicos”, a criança organiza o pensamento, assimilando conceitos básicos de cor, forma, e tamanho, além de realizar atividades mentais, comparação, classificação e ordenação.
Descrição de material: Constitui-se de 48 peças, que combinam quatro atributos em cada uma sendo: • Tamanho (grande pequeno). • Cor (amarelo, azul e vermelho). • Forma (círculo, quadrado, retângulo e triângulo). Os mecanismos de aprendizagem que serão desenvolvidos: atenção, memória, motivação. Com base no jogo o professor do AEE deverá fazer as seguintes intervenções: Relacionar as figuras geométricas com objetos do cotidiano do aluno; caracterizar as formas de acordo com seu atributos, cor, forma, tamanho, e espessura; ordenar as peças utilizando critério próprio, determinado pela criança.

domingo, 8 de setembro de 2013

recursos de tecnologia assistiva

A tesoura adaptada com suporte fixo 
Para que o aluno possa participar do trabalho de recorte e colagem.



O engrossador de lápis 

Melhorar a posição da mão, facilitando a aquisição da escrita. 

sábado, 31 de agosto de 2013

AEE Fechamento Papel fundamental do professor na escola.

AEE Fechamento_Lourilene
O professor do AEE tem um papel fundamental na escola, pois ele deve ser colaborativo e ter espirito de equipe para estar sempre em sintonia com a escola, promovendo os processos de inclusão de forma profissional, prazerosa, ética e solidaria, todavia é importante que o profissional do AEE faça estudo de caso e possa conhecer e descrever o contexto educacional do qual está inserido o aluno, abordando suas dificuldades e habilidades, facilitando assim a apropriação do saber e com isso promova avanços multifuncional o planejamento e a organização das atividades deve ser de acordo com as necessidades de cada um utilizando materiais adequados ou confeccionados materiais alternativos para que o atendimento torne se prazeroso, fazendo da sala um espaço de investigação e compreensão dos processos cognitivos, sociais e emocionais visando a superação e que alcance os objetivos desejados.

O plano do AEE deve definir com clareza os objetivos a serem alcançados, planejar atividades a serem desenvolvidas na sala de recurso, estabelecendo o período para desenvolvimento e os resultados esperados reavaliando periodicamente, e se preciso fazendo ajustamento para que o aluno possa ter acesso ao ambiente e o conhecimentos escolares de forma a garantir com autonomia o acesso, a permanência e a participação dele na escola.

domingo, 7 de julho de 2013

EDUCAÇÃO INCLUSIVA

ALFABETIZAÇÃO DE ALUNOS COM
Deficiência Intectual
Não existe uma metodologia diferenciada para que apresentem deficiência intelectual. Todo o processo de desenvolvimento cognitivo e aprendizagem passa pelas mesmas  etapas que outros alunos.
Existem alguns pontos importantes para destacar, principalmente que devemos respeitar o ritmo de cada um. Em alguns casos, pode acontecer que alguns alunos aprendam mais lentamente, mas isso não quer dizer que não aprenderão. É necessário dispor de materiais  concretos e de vivências para ensinar novos conteúdos. Na verdade, esse tipo de preparação é necessária  para se trabalhar  com qualquer aluno.
O aluno com deficiência intelectual desafia a escola dentro do seu objetivo de ensinar, pois esse aluno tem sua maneira própria de lidar com o saber. Com isso, a escola deve repensar e considerar a aprendizagem como uma conquista individual em vez de seguir padrões e modelos. A intervenção é mais significativa e eficiente quando são combinadas várias estratégias, preocupando-se com as potencialidades e dificuldades do aluno.

DICAS
·         Ofereça situações em que o aluno possa participar;
·         Utilize materiais concretos.
·         Apresente experiências da vida cotidiana;
·         Incentive a escrita e a leitura como uma função social, não apenas reprodução;
·         Faça pequenas redações, como escrever bilhetes;
·         Desenvolva trabalhos com o nome do aluno;
·         Trabalhe com a cultura popular.






domingo, 26 de maio de 2013

  EDUCAÇÃO INCLUSIVA NA ESCOLA
O direito a educação é direito de toda criança, adolescente ou adulto, seja ele qual dificuldade tiver. E a constituição afirma isso, que todos somos iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. E a educação inclusiva  parte dessa intenção, que cada um possa procurar a plenitude do seu existir, para participar ativamente na construção de sua vida pessoal, tendo uma existência feliz e de qualidade.
Esse tema hoje está cada vez mais atual e cada vez mais discutido nas escolas. E a discussão gira em torno de como ocorre essa inclusão nas escolas?
Primeiramente a escola deve estar adequada àquela criança, jovem ou adulto. Tendo profissionais adequados e espaços direcionados as determinadas deficiências. Essa escola deve também respeitar os limites do educando e desenvolver uma real integração social na comunidade em que vivem.
A inclusão implica também em uma mudança de paradigmas, de conceitos e costumes, que fogem as regras tradicionais, ainda fortemente calcados na linearidade do pensamento, no primado do racional e do ensino, na transferência dos conteúdos curriculares.
Ainda existe uma resistência por parte das escolas, em concretizar essa inclusão, suas desculpas variam entre não ter profissionais especializados, salas adequadas ou acessos dentro das escolas, exemplo para os cadeirantes, entre outras.
A inclusão é, portanto um conceito intrigante, que busca retirar as barreiras impostas pela exclusão em seu sentido mais global.
A educação é, portanto um direito de todos, e assegurá-lo é necessariamente, dar boas vindas a esse aluno, sem questionar suas possibilidade ou dificuldades. Respeitando-os, integrando-os ao cotidiano escolar, visando capacitar e melhorar a vida desse educando.

Referencia Bibliográfica:
WERNECK, Claudia. Sociedade inclusiva: quem cabe no seu todo? Rio de Janeiro: WVA, 1999.